O que você sabe sobre a EVALI pode não ser a realidade.
Uma nova epidemia de doença pulmonar nomeada “EVALI” nasceu em 2019, ocasionando a morte de 68 pessoas e hospitalizando outras 2.807. Essa doença “desapareceu” logo depois, em Fevereiro de 2020.
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Mais de 2 anos se passaram e os veículos de comunicação seguem divulgando informações EQUIVOCADAS ao vincular o “EVALI” ao uso de Cigarro Eletrônico de Nicotina, causando grande confusão no público menos informado.
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A tradução da sigla “EVALI” é a seguinte: Dano aos Pulmões Associados ao Uso de Cigarros Eletrônicos ou Produtos de Vaping.
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Apesar do uso de Cigarro Eletrônico ter se tornado febre no Brasil, os casos de “EVALI” aconteceram exclusivamente nos EUA.
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Curioso, não? Qual será o motivo? O que os norte-americanos utilizam é diferente?
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Vamos lá. É de conhecimento geral que em alguns Estados norte-americanos o uso recreativo de Cann4bis é permitido. Esse uso é permitido em diversas formas: Flor, extrato, óleo de THC e afins.
O óleo de THC pode ser usado em forma de Vapping.
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Está ligando os pontos?
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O que talvez você não saiba é que o sistema do Atomizador em que é usado o óleo é bem diferente do sistema em que usamos os nossos “Juices” (frutos da mistura de Glicerina Vegetal, Propilenoglicol, Saborizantes e Nicotina).
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Existem mega indústrias produtoras de Óleo de THC nos EUA que possuem o aval da CDC (Centers for Disease Control and Prevention – Centro de Controle e Prevenção de Doenças), e produzem produtos de qualidade, testados pelos órgãos competentes e, por fim, liberados para a venda ao público geral. Seis anos depois da invenção e popularização do consumo do Óleo de THC, nenhum consumidor havia tido problemas derivados do seu uso. Fato que mudou em 2019.
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Quando um paciente dá entrada em um hospital, um questionário é feito perguntando sobre seus hábitos de consumo para ajudar na identificação da causa do problema relatado. Como muitos pacientes eram adolescentes, omitiram o fato de que estavam consumindo óleo de THC e afirmaram apenas o uso do cigarro eletrônico.
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Mas apesar de terem existidos fortes indícios, desde o início, que os problemas estavam EXCLUSIVAMENTE vinculados ao uso de Óleos de THC, a mídia em geral passou a noticiar informações equivocadas que generalizavam o problema ao uso de “dispositivos de vaporização”, ligando também aos produtos de Cigarros Eletrônicos sem distinguir o tipo de líquido consumido.
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Esse terrorismo da mídia causou consequências alarmantes. Vários consumidores abandonaram o vapping e voltaram ao cigarro “tradicional” por medo de problemas de saúde a curto prazo e alguns Estados norte-americanos chegaram a proibir a venda dos aparelhos.
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E o que a mídia do Brasil fez? Difundiu o mesmo tipo de notícia SENSACIONALISTA instaurando o caos nos telespectadores e transformando o Cigarro Eletrônico de Nicotina em um grande vilão. Não só a mídia, como vários artistas e influencers alegaram ter problemas devido ao seu uso, mas nenhum deles falam sobre o restante de seus hábitos – talvez até ilícitos, mas não podemos afirmar isso.
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Algum tempo se passou e as investigações do CDC apuraram que 82% dos pacientes admitiram posteriormente terem usado produtos contendo THC. Mas não foi esse o problema. O problema foi a descoberta de que a compra desses produtos foi feita de forma ilegal, através de contas do Instagram ou sites sem procedência alguma. Isso justifica o motivo de alguns pacientes terem declarado o uso exclusivo de nicotina, pois, caso contrário, estariam admitindo um crime.
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Com o aumento exponencial desses casos, os médicos começaram a encontrar uma substância em comum nos pacientes: o Acetato de Vitamina E, uma substância extremamente tóxica quando inalada que não deve ser ingrediente de qualquer produto do mercado, seja com nicotina ou THC.
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A Vitamina E, quando inalada, acumula óleo no sistema respiratório causando Pneumonia Lipoide, o principal sintoma da EVALI. Essa mesma substância estava presente em TODAS as amostras de Óleo de THC consumido pelas pessoas afetadas, que por sinal foram TODOS comprados no Mercado Ilegal.
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Uma grande operação foi efetuada pela polícia norte-americana e foram apreendidos milhares de cartuchos de THC, dinheiro e dezenas de pessoas nos Estados de Nova Iorque e Wisconsin. Nessa operação foi descoberto que os criminosos utilizam o Acetato de Vitamina E para extrair e diluir o THC, tornando o produto visualmente bonito e passando uma falsa sensação de qualidade.
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Após maiores informações coletadas, o próprio CDC livrou a responsabilidade dos Cigarros Eletrônicos de Nicotina, atrelando a EVALI exclusivamente à presença de Vitamina E nos cartuchos de THC falsificados.
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Esse seria o fim do problema? Talvez, se, ao invés de disseminarem notícias FALSAS e SENSACIONALISTAS, começassem a pesquisar estudos recentes, feitos por órgãos competentes no assunto.
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O Cigarro Eletrônico é saudável? Faz mal do jeito que afirmam? Apenas o longo prazo dirá. Se por “saudável” é compreendido como uma – das várias – forma de sair do Tabagismo, SIM. Caso não seja fumante e esteja se aventurando nesse mundo, saiba que a nicotina é uma substância ALTAMENTE viciante e é um dos vícios mais difíceis de ser vencido.
A luta dos Vapers continua. Seguimos difundindo a VERDADE no nosso meio.
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Referências:
Conteúdo extraído do Blog “vaporaqui.net”, que, por sinal, faz um trabalho excepcional, e de vários canais sérios do Youtube, em principal o “Zona do Vapor”.
https://www.vaporaqui.net/a-evali-nao-tem-e-nunca-teve-relacao-com-o-cigarro-eletronico-de-nicotina/
https://www.youtube.com/watch?v=LQ-k2IdwXMQ&ab_channel=ZonadoVapor
https://www.cdc.gov/