O Corte Ideal para Cada Bitola
Escolher o corte certo é tão importante quanto acender bem o charuto. O tipo de corte influencia o fluxo de ar, a queima e até a percepção dos sabores. Cada formato pede um tipo de corte específico — e entender isso faz toda a diferença na experiência.
Charutos de ponta reta (Corona, Robusto, Toro, Churchill)
Essas bitolas clássicas possuem a extremidade fechada e reta, o que permite diferentes tipos de corte.
- Corte reto: o mais usado e versátil, garante um fluxo de ar uniforme.
- Corte duplo: ideal para bitolas mais grossas, como Toro e Churchill, ampliando o fluxo de fumaça sem danificar a capa.
Dica: corte apenas 2 mm da cabeça — o suficiente para abrir o charuto sem comprometer o acabamento.
Charutos de ponta afunilada (Torpedo, Belicoso, Pirâmide)
Com sua ponta elegante, esses charutos pedem um corte mais delicado.
- Corte em V (V-cut): muito indicado, pois mantém a estrutura da ponta e concentra melhor a fumaça.
- Corte reto: também funciona, mas deve ser feito com moderação — comece com um corte pequeno e aumente se necessário.
Dica: se o fluxo estiver muito restrito, amplie o corte aos poucos até encontrar o equilíbrio ideal.
Charutos finos (Lancero, Panetela, Petit Corona)
Charutos com diâmetro menor exigem precisão.
- Corte reto: simples e eficiente, preserva o formato fino.
- Punch (perfuração): pode ser usado, mas apenas se o diâmetro permitir um bom fluxo de ar.
Dica: nesses formatos, um corte limpo e centrado é essencial para evitar rasgos na capa.
Charutos figurados (Perfecto, Salomón, entre outros)
Esses charutos de formato artístico têm pontas diferenciadas e geralmente já vêm parcialmente abertas.
- Corte reto na ponta fina: basta um pequeno corte para liberar o fluxo.
Dica: acenda primeiro a base mais larga, e só depois faça o corte na ponta. Isso ajuda o charuto a acender uniformemente e mantém a estrutura intacta.
Assim, cada charuto revela o melhor do seu blend, formato e construção. Um corte bem feito é o primeiro passo para uma fumada perfeita.
