LASIODERMA: o terror dos charuteiros.
Sabe quando seus charutos estão com vários furos ou soltando poeira? Fazendo com que ele pareça uma verdadeira peneira?
Acontece que, quando a temperatura ambiente se encontra igual ou superior a 23º C – o que não é muito incomum nosso clima brasileiro – as ovas de lasioderma eclodem, favorecidas também por nossa umidade relativa do ar, criando um verdadeiro berço para elas, que ficam se alimentando do charutos por um tempo aproximadamente de 1 (um) a 3 (três) meses.
Uma solução trazida pelos produtores de charutos é o “tratamento especial”, que consiste em resfriar o charuto quando exportam para outros países.
Dito isso, a solução encontrada pelos charuteiros foi emolar o ambiente idêntico ao clima ideal para os charutos, que é de 16º a 20º C, exposto a uma umidade de 65 a 75%.
Com isso, se evitaria o ressecamento dos charutos, envelhecendo-o e, o mais importante, protegendo-o da lasioderma.
A seguir, uma solução para caso venha se deparar com o lasioderma em seus charutos:
1. Ao se deparar com charuto infectado (furos, poeira advinda do charuto), remova-o da umidora imediatamente.
2. Realize uma inspeção detalhada nos demais charutos para averiguar se não há nenhum outro charuto infectado. Caso tenha, também remova-o.
3. Retire todos os demais charutos da umidora e faça uma higienização. Após, volte seus charutos para lá.
Há quem diga que se possa recuperar um charuto infectado. A grande maioria dos produtores de charuto e nós d’A Tabaca recomendam reiteradamente o descarte desses charutos, por questões de higiene, saúde e até de aproveitamento do tabaco, tendo-se em vista que um charuto que já foi infectado nunca voltará a ser o que era antes.
Uma solução, no caso preventiva, são as “armadilhas”, que pode ser encontrada em sua tabacaria de confiança. Espalhe algumas unidades em volta e até mesmo dentro da umidora.
Por fim, mas não menos importante, atente-se sempre para umidade da umidora, mantendo-a em um ambiente mais fresco e longe do calor.